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Língua filosófica ou língua categorial é uma língua construida com base em uma estrutura filosófica ou taxonômica. As línguas filosóficas têm relações próximas com as línguas lógicas. A maioria das línguas artificiais criadas no século XVII pertencem a essa categoria. Exemplos mais recentes incluem o Ro.

Muitas línguas filosóficas tentam estruturar rigorosamente o vocabulário com base em uma série de categorias, de maneira que a forma da palavra reflita seu significado.

Uma estratégia comum nessas línguas é relacionar categorias a fonemas e posições em uma palavra que se tornam mais específicas à medida que a palavra prossegue. Por exemplo, uma língua pode designar o fonema inicial /k/ para instrumentos, então especifica que quando é seguida por /o/ tem relação com música, de modo que /ko/ significa "instrumento musical". As consoantes seguintes podem ser usadas para especificar se é instrumento de percussão, sobro etc. Esse enfoque pode se aproximar da oligossíntese, mas corre o risco de provocar confusão quando palavras com significados relacionados soam similares e são distinguidas apenas por um ou dois fonemas.

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